O símbolo basilar do cristianismo, a comunidade, foi muitas vezes espaço de resistência e participação popular. Frente a uma religião do rito litúrgico rubricista, muitas vezes de conteúdo dogmatizador e duvidoso, a comunidade permaneceu guardiã da alegria. Hoje dá pra ver o quanto a incapacidade de uniformizar o discurso e a forma de celebrar salvou da "originalidade" dos pobres na comunidade. Vendo as malhas esticadas em algumas comunidades, claramente copiadas de casamentos e festas de quinze anos, entendo o medo de perder a identidade presente nos pronunciamentos pró-Cebs (como nunca sai efetivamente do Nordeste não conheço outra experiência de Igreja). Outra coisa é a questão se nossos jovens sentem-se comunidade; reconhecem seu rosto nela e aí são acolhidos e valorizados. Padre Ibis cassius
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